Hoje fui arrumar as unhas. Conversa de salão é sempre a mesma futilidade. O assunto dessa vez foi: como perdi minha inocência sexual, vulgo “como vi o primeiro pinto”.
Eu não participo da conversa das mulheres do salão. Se pudesse, taparia os ouvidos. Mas fiquei pensando no assunto e me lembrando de quando eu era menina.
Um dia, quando eu tinha uns 13 anos, recebi uma mensagem no celular do “Blah!”, aquele bate-papo telefônico. Era um rapaz de Taguatinga querendo conversar um pouco. Acabamos criando uma amizade bacana que o levou até minha casa. Eu vestia uma calça jeans e uma blusa decotada e colada de manga ¾. Na época eu estava mais magra, com menos músculo que hoje, por isso meus seios pareciam maiores. Não tinha a intenção de seduzi-lo, mas foi o que aconteceu quando abri o portão e vi Rafael que tinha, além do nome, um rosto de anjo, e mordi os lábios.
Ficamos durante um tempo, mas certo dia, enquanto nos beijávamos na garagem da minha casa, ele me abraçou de um jeito diferente, se roçando em mim e fazendo sair da minha boca um suspiro.
“Gosta disso, moreninha?”
Eu não respondi, apenas mordi os lábios e fechei os olhos.Foi então que ele desceu meu decote e começou a acariciar meu seio com sua língua quente e safada.
“Se gosta, pega nele, pega”.
Disse, levando minha mão até sua fonte de tesão.
“Mas eu não sei pegar gostoso”.
Rafael, meu anjo libidinoso disse que ensinaria e foi o que fez, induzindo minha mão a movimentos de vem-e-vai.
“Sabe, moreninha, isso é bem melhor dentro de você. Aposto que vai gostar.”Foi quando saiu um líquido transparente de seu membro que eu parei de tocá-lo rapidamente limpando minha mão em minha calça.
“Tudo bem, deixa pra fazer isso quando eu te fizer mulher, bem gostoso”.
Depois disso não nos vimos mais. Eu rejeitava suas ligações e tinha medo, pois uma vez ouvi meu pai dizer que ele, quando solteiro, comia as meninas com esses papos de “te fazer mulher”.
Ahhh! Mas o que papai não me contou é que ser mulher é bom demais!